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PRESIDENTE DA ANIVEC EM ENTREVISTA AO JORNAL EXPRESSO



Numa primeira reacção à subida do salário mínimo para 635 euros, em 2020, decidida esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Presidente da ANIVEC não tem dúvidas em declarar que a medida representa “uma batotice que só favorece o Estado”. Porquê? “Porque em vez de aumentar o rendimento efectivo dos trabalhadores, o Governo optou por uma medida em que acaba por aparecer como o principal beneficiário. Na prática, quem lucra verdadeiramente é o Estado”, sustenta.


As contas do impacto na sua empresa não estão feitas, mas “o impacto da medida será grande em todo o sector e em toda a economia nacional”, garante. “Se o salário mínimo sobe 35 euros por mês, cada empresa passa a gastar mais 490 euros por ano por cada trabalhador com salário mínimo”, sublinha.


“E se o salário mínimo se traduz num ganho mensal liquido de 31 euros por trabalhador (sobre o salário bruto de 635 euros brutos é preciso descontar 11% para a segurança social, o que significa que os trabalhadores recebem 565,15 euros líquidos), o Estado, no final, vai arrecadar mais de 120 milhões”, diz o presidente da ANIVEC com base na estimativa oficial de que há mais de 700 mil trabalhadores a ganhar o salário mínimo.


Num trabalho que assinou com mais dois economistas do Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, sob o título "O impacto do salário mínimo sobre os trabalhadores com salários mais baixos”, concluiu que fortes aumentos no salário mínimo nacional podem resultar em “pequenos ganhos salariais”, com um impacto reduzido ou mesmo nulo na distribuição do rendimento e com redução do emprego.


Para ler entrevista na integra, seguir esta ligação.

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