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GINETEX apresenta os resultados da 2º Sondagem Europeia 2019 - "Os Europeus e a conservação de



DURABILIDADE DO VESTUÁRIO: UMA PREOCUPAÇÃO PARA OS EUROPEUS


O GINETEX publica os resultados da segunda sondagem Europeia IPSOS 2019 sobre conservação de têxteis:

  • Mais de 8 em cada 10 Europeus considera que a etiqueta de conservação de têxteis é útil. Este indicador chega aos 86% na República Checa, aos 85% em Itália e 76% em França.

  • A grande maioria dos Europeus (70%) segue as instruções de conservação indicadas na etiqueta. Este resultado é ainda superior na Suécia (78%).

  • 2 em cada 3 Europeus afirmam que cuidam do seu vestuário de forma a poder usar por mais tempo (entre outras razões).

  • 75% dos Europeus doa o vestuário que já não usa a instituições de caridade, associações ou parentes, ou coloca em pontos de recolha apropriados para o efeito.

  • 3/4 dos Europeus nunca ou raramente compram uma peça de vestuário sem etiqueta de conservação, e o mesmo se aplica a 83% dos Britânicos e Alemães.



O GINETEX, Associação internacional para a Etiquetagem de Conservação de Têxteis, publica os resultados da segunda sondagem Europeia para 2019 "A etiqueta de conservação de têxteis e os Europeus", conduzida juntamente com a IPSOS. A atual sondagem foi efetuada em sete países Europeus: França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Suécia, República Checa e Espanha.


Os Europeus gostam das suas roupas e querem conservá-las o mais tempo possível.


Esta é uma das maiores tendências identificadas pela sondagem: os Europeus gostam de comprar roupa e prestam atenção à forma de a conservar. Nos sete países observados por exemplo, quase todos os inquiridos (97%) tinham comprado pelo menos uma peça de roupa nos últimos seis meses. Os valores variam entre 94% na Suécia e 98% em Itália e Espanha.



Os Europeus preocupam-se com a durabilidade do seu vestuário e prestam bastante atenção às instruções de conservação: 70% respeitam as indicações das etiquetas – um resultado relativamente estável (+1 ponto) quando comparado com o resultado da sondagem anterior. Contudo, nesta matéria específica, as respostas diferem bastante entre países: 78% dos Suecos seguem as instruções de conservação, 71% em França enquanto só 64% o fazem no Reino Unido.




Quando questionados porque seguiam estas indicações, dois em cada três inquiridos mencionaram que queriam manter o vestuário por mais tempo possível – ilustrando que a durabilidade do vestuário é um assunto largamente partilhado na Europa.






"Esta sondagem constitui uma fonte de informação para a nossa profissão. A durabilidade do vestuário está no centro dos interesses dos Europeus, que querem manter as suas roupas o máximo de tempo possível. Os Europeus – com algumas diferenças – consideram as instruções nas etiquetas muito úteis e têm uma elevada confiança nas etiquetas de conservação de têxteis.” Afirmou Michael Hillmose, Presidente do GINETEX


A etiqueta de conservação de têxteis: um verdadeiro aliado para os Europeus que cuidam das suas roupas


Oito em cada dez Europeus (82%) considera útil a etiqueta de conservação de têxteis. Embora este valor seja significativo, cai para 76% em França e 79% em Espanha. Por outro lado, atinge 86% na República Checa, 85% em Itália e 84% na Suécia.


Para a vasta maioria dos inquiridos, a etiqueta de conservação de têxteis desempenha um papel crucial aquando da compra de uma peça de vestuário: 75% dos Europeus nunca (ou raramente) compram uma peça sem instruções de conservação. Esta resposta testemunha o quão importante esta etiqueta é para os Europeus. Entre estes, os Britânicos e os Alemães são os mais fiéis à etiqueta de conservação: para 83% dos habitantes destes países, a compra de uma peça têxtil sem a etiqueta está fora de questão ou é rara.


Geralmente, é na primeira lavagem (47%) ou quando adquirem a peça (26%) que os Europeus olham para as instruções na etiqueta. Os Alemães fazem-no no momento da compra (33%) e a maioria dos Italianos fazem-no no momento da primeira lavagem (53%) juntamente com os Suecos (52%). Nestes dois aspetos, os Franceses estão na média destes comportamentos Europeus: 45% verificam a etiqueta na primeira lavagem, e 28% aquando da compra.





Os Europeus são portanto sensíveis às etiquetas de conservação porque desejam cuidar da sua roupa. Agora, se realmente compreendem os símbolos de conservação é outra história! O símbolo da passagem a ferro é perfeitamente identificado: 98% dos Europeus reconhece-o. O mesmo se aplica ao símbolo de lavagem, que é bem identificado por nove em cada dez pessoas (89%). Contudo para os outros símbolos, os valores são muito mais baixos. Só 28% dos inquiridos reconhece o símbolo de branqueamento (ainda que 45% em Espanha e 40% em Itália entendam), 24% conhecem o símbolo de secagem e só 15% consegue identificar o símbolo de limpeza profissional.




E quando não compreendem os símbolos de conservação na etiqueta, quase metade dos Europeus (49%) recorre à Internet. Em França, só 41% dos inquiridos vai à Internet, enquanto 56% dos Checos ou 55% dos Italianos o fazem. Em contraste, os Franceses, tal como os Suecos, 34% defendem-se nessa situação: mais do que a maioria dos Europeus (26%).




Os Europeus permanecem comprometidos com a ideia de dar uma segunda vida à sua roupa



Atualmente, a consciência sobre assuntos ambientais está a aumentar em todo o lado e esta tendência está claramente presente na nossa sondagem. Assim, quando os Europeus já não querem uma peça de vestuário, só 7% a coloca no lixo - enquanto 75% dos Europeus a doa (32% a associações, 13% a familiares e 30% coloca nos pontos de recolha). Doar a instituições de caridade é bastante comum no Reino Unido (57% dos inquiridos), enquanto em Itália e na República Checa doam a familiares (respetivamente 18% e 19%), e os Alemães preferem colocar no ponto de recolha (52%).


Neste contexto, é particularmente importante manter as etiquetas no vestuário. Podem ser muito úteis, e até críticas para as pessoas que dão uma segunda vida à roupa. Contudo, 68% dos Europeus corta as etiquetas do vestuário – sistematicamente ou ocasionalmente. Em França, cerca de 74% fazem-no. Contrariamente, só 45% dos Britânicos, e 60% dos Suecos o fazem.


Metodologia usada no Estudo


Este estudo foi efetuado pelo IPSOS Institute para o GINETEX, Associação Internacional para a Etiquetagem de Conservação de Têxteis, numa amostra de 1000 pessoas com idades entre os 18 e os 65 anos em cada um dos 7 países (num total de 7 000 pessoas): França, Alemanha, República Checa, Reino Unido, Suécia, Itália e Espanha. Este estudo foi conduzido online entre 21 a 27 de Novembro de 2018, em França e entre 21 de Junho e 5 de Julho de 2019 na Alemanha, República Checa, Reino Unido, Suécia, Itália e Espanha.



Acerca do GINETEX


Inicialmente fundado em Paris, em 1963, o GINETEX, Associação Internacional para Etiquetagem de Conservação de Têxteis, desenvolveu um Sistema de etiquetagem de conservação de têxteis baseado em símbolos e aplicável internacionalmente, cujo objetivo é informar as empresas têxteis e de confeção e os consumidores acerca da melhor forma de conservarem os têxteis. Os pictogramas usados são marcas registadas e são propriedade do GINETEX. O GINETEX promove estes símbolos mundialmente e coordena o seu conteúdo técnico numa escala global – o que é essencial para a definição e aplicação da simbologia de etiquetagem de conservação. Atualmente o GINETEX conta com 22 estados membro.


A ANIVEC/APIV (Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção) é o representante Português do GINETEX, detendo o exclusivo da utilização dos símbolos de conservação de têxteis, essenciais para que as empresas nacionais possam comercializar os seus produtos no estrangeiro.

A ANIVEC/APIV promove a implementação dos símbolos de conservação de têxteis, concedendo o direito de reprodução e utilização dos mesmos e controlando a sua utilização.


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