O USO DE BIOCIDAS
Os biocidas são produtos concebidos para matar pragas ou bactérias indesejáveis. É por isso que muitas vezes contêm substâncias tóxicas. São divididos em quatro grupos principais:
desinfetantes,
conservantes,
produtos de controle de pragas e
outros, incluindo produtos anti-incrustantes.
Livre de bactérias significa usar biocidas.
Uma tenda ou um saco de dormir podem ter sido tratados com inseticidas que são biocidas. As tendas e sacos de dormir com uma camada anti-inseto podem ajudar a ter uma boa noite de sono.
Após uma longa caminhada as peúgas ficam com cheiro provocado pelas bactérias que digerem o suor. Existem meias com ação antimicrobiana disponíveis que podem ter prata incorporada na fibra para matar as bactérias. Estas meias são um exemplo de um produto tratado com um biocida. Qualquer empresa que fabrique um produto deste tipo deve certificar-se de que a substância biocida está aprovada na UE. Desde 2013, isto também se aplica aos produtos importados para a UE vindos de outras partes do mundo.
Como consumidor, também tem o direito legal de perguntar que tipo de tratamento biocida um produto sofreu. Se solicitar informações sobre um produto tratado com um biocida, o fornecedor deve fornecê-lo gratuitamente, no prazo de 45 dias.
Algumas pessoas são mais propensas a ser mordidas por mosquitos porque expiram mais dióxido de carbono. Quando pulverizamos a pele com um repelente de mosquitos, está a ser usado um biocida.
Quando limpa as mãos a um toalhete húmido está a usar um biocida. Os toalhetes antibacterianos são biocidas, porque o seu único objetivo é combater as bactérias.
Os biocidas são necessários em alguns produtos, mas há outros que podemos facilmente evitar. É tarefa das autoridades nacionais e da UE avaliar os benefícios e os riscos do uso de biocidas quando os permitem no mercado, mas também pode fazer as suas próprias escolhas.
A União Europeia gere os biocidas através de um regulamento à escala europeia. Cada biocida no mercado deve passar por um processo de duas etapas para se certificar de que é seguro para o uso a que se destina. Em primeiro lugar, a «substância ativa» do produto, deve ser aprovada a nível da UE para a utilização específica (tipo de produto) a que se destina. Em segundo lugar, o produto em si tem de ser autorizado nos países da UE em que é vendido. Ao solicitar a aprovação, uma empresa deve mostrar como foi avaliado o risco do seu produto e fornecer instruções para ser usado com segurança.
As empresas estão a substituir produtos químicos perigosos por substâncias químicas ou técnicas mais seguras. Este tipo de substituição pode trazer benefícios substanciais à própria empresa, ao ambiente e à saúde dos trabalhadores e dos consumidores.