ÍNDICE DE CUSTO DE TRABALHO
De acordo com a estimativa divulgada pelo Eurostat, no 4º trimestre de 2014, Portugal registou uma descida no Índice do Custo do Trabalho, medido por hora trabalhada, de 8,8% em relação ao período homólogo. Este valor explica-se pela diminuição, em termos nominais, dos outros custos salariais (-5,8%) e descida dos salários (-9,7%). Em termos de setores, o sector público registou uma redução de 16,5% e o sector privado registou uma redução de 3,4%, sendo que a Construção registou a maior (-6,7% VH), seguindo-se a Indústria (-4,6% VH) e, por fim, os Serviços (-2,0% VH).
No período em análise, o Índice do Custo do Trabalho cresceu 1,1% (VH) na Zona Euro e 1,4% (VH) na UE28. Para o mesmo período, os estados membros que registaram o maior crescimento foram a Roménia (7,9%), Estónia (6,5%), Letónia (6,1%), Lituânia (5,7%) e Eslováquia (5,1%). As quedas ocorreram em Portugal (-8,8%), Chipre (-2,2%), Croácia (-0,5%), Itália (-0,3%) e Irlanda (-0,1%). Os custos laborais aumentaram na grande maioria dos países da União Europeia, no 4ºT trimestre de 2014.
Custos Unitários do Trabalho na OCDE
De acordo com os dados divulgados hoje pela OCDE observou-se, no conjunto dos países da OCDE, os custos unitários do trabalho no 4º trimestre de 2014 aumentaram 0,5% o que compara com o aumento de 0,3% no trimestre anterior. Neste período, a remuneração do trabalho aumentou 0,6% e a produtividade do trabalho aumentou 0,1%.
Ainda não existem dados divulgados da OCDE para Portugal relativos aos custos unitários do trabalho no 4º trimestre de 2014
A Zona Euro registou uma subida de 0,3%. Entre os Estados-membros, a maior queda foi registada na Suécia (-1,0%), enquanto a maior subida foi registada na Áustria (0,9%). Em termos globais, o Japão registou um decréscimo de 0,1%, enquanto os EUA registaram um acréscimo de 0,8%.